sábado

As coisas mais importantes


“As coisas mais importantes são as mais difíceis de dizer: são as coisas de que nos envergonhamos, porque as palavras as diminuem – as palavras encolhem as coisas que parecem ilimitadas quando estão na nossa cabeça até ficarem de tamanho real quando são deitadas cá para fora. Mas não é só isto, pois não? As coisas mais importantes encontram-se demasiado perto do local onde está enterrado o nosso coração secreto, como marcos a assinalar um tesouro que os nossos inimigos adorariam roubar.”



Stephen King

sexta-feira

...

Por vezes caio no erro de escrever apenas nas fases negativas da minha vida...
E sobre as minhas alegrias... sobre a felicidade... escrevo apenas com a mente... e guardo para mim...



Um dia disseram me que se escreve muito sobre os males de amor... é verdade... quem vive um amor pleno, mal tem tempo para escrever... porque está demasiado ocupado a vive-lo...


"Hoje escrevo sobre o teu sorriso... aquele que me preenche a alma... aquele que me faz sorrir...

Escrevo sobre os momentos... que de tão intensos nos dão a sensação de irreais.... sobre ti... e sobre a felicidade que sinto por caminhar ao teu lado... sobre o brilho dos teus olhos, sempre que realizas um sonho... por poder partilhar os bons e os maus momentos....


A vida sem sonhos não tem o mesmo sabor....


E eu, adoro sonhar ao teu lado..."

quinta-feira

Scars


Porque tudo o que fazemos importante nesta vida nos deixa cicatrizes...
Umas mais salientes... outras mais camufladas... mas elas existem... estão lá...
Hoje celebro a chegada do Verão... dou as boas vindas ao Sol...
Hoje celebro também mais um desafio na minha vida.
Obrigado por estarem sempre presentes...


terça-feira

Tempestades


"Por vezes o destino é como uma pequena tempestade de areia que não pára de mudar de direcção. Tu mudas de rumo, mas a tempestade de areia vai atrás de ti. Voltas a mudar de direcção, mas a tempestade persegue-te, seguindo no teu encalço. Isto acontece uma vez e outra e outra, como uma espécie de dança maldita com a morte ao amanhecer. Porquê? Porque esta tempestade não é uma coisa que tenha surgido do nada, sem nada que ver contigo. Esta tempestade és tu. Algo que está dentro de ti. Por isso, só te resta deixares-te levar, mergulhar na tempestade, fechando os olhos e tapando os ouvidos para não deixar entrar a areia e, passo a passo, atravessá-la de uma ponta a outra.


Aqui não há lugar para o sol nem para a lua; a orientação e a noção de tempo são coisas que não fazem sentido. Existe apenas areia branca e fina, como ossos pulverizados, a rodopiar em direcção ao céu. É uma tempestade de areia assim que deves imaginar.


(...) E não há maneira de escapar à violência da tempestade, a essa tempestade metafísica, simbólica. Não te iludas: por mais metafísica e simbólica que seja, rasgar-te-á a carne como mil navalhas de barba. O sangue de muita gente correrá, e o teu juntamente com ele. Um sangue vermelho, quente. Ficarás com as mãos cheias de sangue, do teu sangue e do sangue dos outros.E quando a tempestade tiver passado, mal te lembrarás de ter conseguido atravessá-la, de ter conseguido sobreviver.


Nem sequer terás a certeza de a tormenta ter realmente chegado ao fim. Mas uma coisa é certa. Quando saíres da tempestade já não serás a mesma pessoa. Só assim as tempestades fazem sentido. "


Haruki Murakami, in 'Kafka à Beira-Mar'

quinta-feira

Adoro....


Mimos

quarta-feira

Lembra me....


Edimburgo...

segunda-feira

Santos

Sendo eu de Lisboa, esta é para mim, sem dúvida, uma das alturas mais esperadas do ano...


Adoro os Santos, andar pelos becos, o cheiro a sardinhas, às febras e aos manjericos... o cheiro à loucura...



Os pequenos bairros de Lisboa acordam, rejuvenescem, em cada cada esquina uma banca com sardinhas ou bifanas, todos os degraus se transformam em bancos e os desconhecidos cruzam se de sorriso nos lábios...


Lembro me de quando era mais nova, tudo se vender ao desbarato... Hoje os próprios moradores já praticam os preços das bancas tradicionais... qualquer canto é um bom sitio para se montar um grelhador e colocar a geleira da praia a transbordar de cervejas de lata...


Mesmo assim ainda se encontra boa gente... que partilham da sua comida e bebida com desconhecidos...


Não sei se irei ter oportunidade de ir este ano... trabalhar no dia a seguir nunca é fácil...



Logo se verá...

Alice


Gosto muito de ti. És Bonita.
Beijo

domingo

Fogo

Não consigo explicar o que me fascina no fogo de artifício... mas deixa me completamente presa a ele...
Ontem tive a oportunidade de ver... não foi dos mais bonitos que vi... mas deixou me com agua na boca...
Sabe me sempre a Avante...

Tan nan nan nan nan nan...
Tanam nan nan nan nan nan nan...
Tan nan nan nan nan nan...
Nan nan nan nan nan nan nan nan....

sexta-feira

Há Dias Assim...


Em que preciso de sentir a força do vento...
Saudades de me sentir em casa... sim... lá senti me completa... por tudo... por nada... talvez nunca tenha sentido o vento como naquela noite de temporal...

Feliz.... Estava completamente feliz... sobretudo por me sentir viva...

segunda-feira

Ser


"Ajusto me a mim, não ao mundo..."
Anäis Nin

sexta-feira

Avalon


"Let me sleep awhile and dream of avalon and the Beltane Fires

And a silent kiss steals away into the mist and out to
The lake
Where the sword will rise again from the water into the


Hands of the chosen one the righteous one

Forever and again"

Blue Moon

Chama-se Lua Azul a segunda lua cheia num mesmo mês do calendário gregoriano. Foi o caso desta última Lua cheia, que iniciou no fim do mês de Maio.
A Lua Azul acontece, em média, uma vez a cada dois anos e sete meses, sete vezes a cada dezenove anos e trinta e seis vezes num século. Isso se deve a que um mês terrestre tem em média 30,5 dias enquanto o mês lunar tem 29,5 dias.

O folclorista canadense Philip Scock, após ter pesquisado indícios da origem da Lua Azul, afirma que a expressão é usada desde o século XVI para representar uma Lua cheia especial, perigosa, onde pode acontecer o desatino e a alucinação.
O Ritual da Lua Azul por Mirella Faur“Com o surgimento do calendário Juliano, no início do cristianismo, o culto à Lua Azul passou a ser reprimido por ser considerado uma exacerbação da simbologia lunar, do poder feminino e do culto às Deusas, assuntos perseguidos e proibidos.
Mesmo assim, permaneceu sua aura romântica e poética e a Lua Azul passou a ser associada à crença de que era propícia ao romance e ao encontro de parceiros. Surgiu o termo inglês blue moon, significando algo muito raro, impossível, dando origem a inúmeras músicas e poemas melancólicos ou esperançosos”.
Na Mitologia Celta, esta Lua favorece o contato com o Reino Encantado dos seres da natureza. Invocam-se as Rainhas das Fadas – Aeval,Aine, Aynia, Bri, Creide, Mah e Sin – e empreendem-se viagens reais ou imaginárias para as “Sidhe”, as colinas encantadas, morada do “Little People”, o Povo Pequeno.
Para agradar as Fadas, os Celtas cultivavam perto de suas casas suas plantas preferidas – calêndulas, verbenas, violetas, prímulas, e tomilho – e deixavam oferendas de mel, leite, manteiga, pão, e cristais nas clareiras onde os círculos de cogumelos denotavam sua presença.
Para favorecer a “visão”, abrindo a percepção psíquica, usava-se Artemísia, em chá ou em infusões para banhos, suco de samambaias ou orvalho passado nas pálpebras, saches de mil folhas e hipericão, invocações mágicas adequadas.
A Lua Azul é regida pela Matriarca da 13 Lunação. Ela é “aquela que se torna a visão”, a guardiã de todos os ciclos de transformação, a mãe das mudanças. Esta Matriarca nos ensina a importância de seguir nosso caminho sem nos deixar desviar por ilusões que possam vir a interferir em nossas visões.
Cada vez que nos transformamos, realizando nossas visões, uma nova pespectiva e compreensão se abre, permitindo-nos alcançar outro nível na eterna espiral da evolução do espírito. A última visão a ser alcançada é a decisão de simplesmente SER. Sendo tudo e sendo nada, eliminamos os rótulos e definições que limitam nossa plenitude.